A descoberta de um novo invasor digital, que permite que criminosos roubem valores de Pix de um celular sem que o usuário perceba, tem repercutido na web. O vírus, que foi identificado pela empresa de softwares de segurança Kaspersky, atua por meio de um aplicativo disfarçado que, instalado no celular, consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária.
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De acordo com a empresa, o vírus vem escondido dentro de um app que é baixado fora da loja oficial do Google. A vítima a um site e a plataforma mente ao dizer que, se a pessoa baixar um aplicativo de extensão .APK [formato de arquivos de apps Android] e abrir um baú online, ela ganhará uma certa quantia de dinheiro.
A partir disso, já com a instalação, o aplicativo em questão mostra uma notificação e informa que é necessário fazer uma atualização falsa de um leitor de PDF ou de um dispositivo do Flash Player. O recurso exige que seja liberada uma permissão de ibilidade. Logo a seguir, o usuário segue para as configurações do Android e autoriza o recurso, que abre caminho para o o remoto do criminoso.
Já dentro do aparelho, a ameaça consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária para uma do criminoso. A anomalia é tão grave que pode, inclusive, alterar o valor da transferência com base no quanto a vítima tem no banco. A única parte diferente no processo é um certo tremor na tela, que a imperceptível aos olhos da vítima.
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O novo vírus, chamado de Brats, não exige que o cibercriminoso esteja em frente ao computador para executar a transferência bancária. Para evitar ter o celular contaminado pelo vírus, veja três dicas básicas, mas eficientes.
1) Evite instalar apps fora da loja oficial do Android, já que boa parte das ameaças, segundo a Kaspersky, são instaladas dessa forma;
2) Caso instale algum aplicativo que peça a permissão de ibilidade incomum, não dê;
3) Tenha um antivírus instalado no smartphone já que, com mais transações feitas pelo celular, há uma migração do cibercrime do computador para dispositivos móveis.
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